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Em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira (22), a Sociedade Brasileira de Cardiologia afirma não recomendar o uso de Cloroquina ou Hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19 antes que haja estudos seguros. No mesmo comunicado, a organização também dá instruções aos pacientes que resolverem optar voluntariamente pelo uso do medicamento.
Veja a íntegra da nota:
Nota de esclarecimento
O Ministério da Saúde, no âmbito de suas atribuições, publicou novas orientações para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico de COVID-19, infecção causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) não recomenda o uso da Cloroquina e Hidroxicloroquina associada, ou não, a Azitromicina, enquanto não houver evidências científicas definitivas acerca do seu emprego.
No entanto, para os pacientes que optarem pela realização do tratamento, orienta que, desde que resguardada as condições sanitárias necessárias para minimizar o risco de contágio de profissionais de saúde e outros pacientes, que sejam realizados eletrocardiogramas a fim de avaliar a evolução do intervalo QT, de forma a subsidiar o médico quanto a pertinência de se persistir no tratamento. Para tanto, a Telemedicina pode ser uma alternativa viável para suportar essa iniciativa.
Por fim, a SBC, com base em seus propósitos sociais estará sempre à disposição para contribuir com as autoridades sanitárias do país na adoção de políticas públicas de interesse da sociedade brasileira.
SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA
Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.
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